Última estatal de energia de SP, Emae vai a leilão nesta sexta; governo espera arrecadar R$ 777 milhões

  • 19/04/2024
(Foto: Reprodução)
Três empresas estão habilitadas para participar da disputa. Criada em 1998, a principal atividade da Emae é a geração de energia por meio de quatro usinas hidrelétrica, além de monitorar os níveis dos rios Tietê e Pinheiros. EMAE será leilioada nesta sexta-feira A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), última estatal de energia do Estado de São Paulo, vai a leilão na sede da Bolsa de Valores, no centro da capital, nesta sexta-feira (19) a partir das 15h. Três empresas estão habilitadas para participar da disputa. O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) espera arrecadar R$ 777 milhões com a privatização da empresa. Atualmente, o valor de mercado da Emae é de R$ 2,3 milhões, enquanto sua receita líquida é de R$ 532 milhões e seu patrimônio líquido é de R$ 1,16 bilhão. Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Segundo informações do governo estadual, o vencedor será o consórcio que apresentar o maior valor unitário a ser pago por ação acima do preço mínimo definido, de R$ 52,85 por ação. A modalidade de venda será o leilão em lote único, em que serão ofertadas 14,7 milhões de ações. Desse total, 14,4 milhões são de titularidade do Estado de São Paulo e outras 350 mil da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Barragem do Rio Grande e Usina Elevatória de Pedreira Reprodução/Emae Serviços A Emae foi criada em 1998 com origem na Light (The São Paulo Railway, Light and Power Company Limited) após o processo de cisão da Eletropaulo. A principal atividade da empresa é a geração de energia por meio de quatro usinas hidrelétrica: Henry Borden, Porto Góes, Rasgão e Pirapora. As unidades estão localizadas em São Paulo, Salto, Cubatão e Pirapora do Bom Jesus. No ano passado, segundo o governo estadual, as usinas geraram 1.663 GWh de energia, o suficiente para abastecer média de 825 mil residências na Grande São Paulo. Outro papel importante da Emae é controle dos níveis dos rios Tietê e Pinheiros, especialmente nos períodos chuvosos. A empresa também opera o serviço de travessias em três pontos da Represa Billings. As balsas Bororé, Taquacetuba e João Basso conectam diferentes bairros de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Esse serviço deverá ser mantido de forma gratuita pelo novo controlador, informou o governo de SP. Suspensão de edital Em março de 2023, o edital da privatização chegou a ser suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) a pedido do Ministério Público de Contas. O órgão havia acolhido uma representação do deputado estadual Emídio de Souza (PT), que questionava a legalidade do processo. Um mês depois o TCE-SP liberou a proposta do edital para viabilizar os estudos de privatização da estatal, avaliada em R$ 2,2 bilhões.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/04/19/ultima-estatal-de-energia-de-sp-emae-vai-a-leilao-nesta-sexta-governo-espera-arrecadar-r-777-milhoes.ghtml


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